segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Ciclo

Ciclo de Vida ciclónico
Que gira mas não vira
Se esbarra e bate, sempre sem parar.
Este cenário de cenas tristes
Em que fico tonta de tanto rodar,
Onde o chão me foge dos pés frios e brancos.
Não reparo no tempo que me bate frio na cara
E me deixa os olhos molhados e doridos, inchados...
Tudo passa e sem ver nada tenho memória de tudo.
Quero mostrar o quanto te odeio,
Por isso vou girar até estares tonta
E te esqueceres de mim, me deixares em paz,
Irás abrir o ciclo e a girar vais cuspir-me para o nada, o silencio,
E então,
Serei feliz!