segunda-feira, novembro 14, 2005

Livre

Espeta-me esse olhar no peito,
Arranca-me mais um pedaço do puzzle,
Baralha-o, pode ser que não o encontre mais ,
Pode ser que me perca de mim, de ti, do mundo.
Mas fá-lo de uma só vez e rápido,
Não quero molhar o chão de vermelho,
Chega de sofrer sem razão palpável.
Mata os homens que moram no meu sótão cinza
E depois enrola-me num manta colorida.
Disfarça estas tristes cores, tapa-as,
Engana-os e diz que sempre fui feliz ,
Acima de tudo diz-lhes que sempre os amei!
Deixa-me atirada a um canto no meio do deserto,
O calor secará lágrimas derramadas,
Tornar-me-ei areia leve
Levada pelo vento para uma duna de silêncio
Livre, livre...

2 comentários:

ana do ar disse...

lindo...

Tanregina disse...

ola!
Só tu para vires ver o que me passa pela alma!
Ana Amigaaaaaaaaa!!!

temos que retomar o conto de encontro!!!